R1100 S BoxerCup Replica
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R1100 S BoxerCup Replica
R1100 S BoxerCup Replica
Por cortesia do António Costa Pereira, este Verão dei uma voltinhas com a sua R1100 S BoxerCup Replica .
Mas antes, um pouco de história sobre este Modelo.
Tudo começou com a:
R1100 S
A R1100 S, produzida entre 1998 e 2005. foi a Desportiva da BMW que saiu 25 Anos depois da R90S, que tinha sido a primeira verdadeira desportiva da BMW.
Um pouco da história da R90S aqui: "Breve História da R90S"
A nível mecânico, a R1100 S tinha um Motor Boxer, refrigerado a ar/óleo, com 1.085 c.c., 4 válvulas por cilindro, derivado do motor da R1100 RS, produzida entre 1993 e 2001.
Tinhas várias outras cores disponíveis.
Umas mais consensuais que outras.
O Motor da S oferecia 98 hp de potência máxima e um binário de 99 Nm, contra os 90 hp e os 95 Nm da RS.
Em 2003 passou a ter dupla ignição, com duas Velas por cilindro.
Tinha também uma caixa de 6 velocidades, com relações curtas, uma evolução em relação à caixa de 5 velocidades da RS.
O sistema de escape tinha duas "panelas" por baixo do banco, com um visual muito apelativo.
A nível da suspensão, na dianteira partilhava com a RS, o na altura inovador sistema Telelever, que impede o afundamento da suspensão em travagens fortes, muito importante, principalmente quando se tem de travar à entrada, ou mesmo no meio das curvas.
Na traseira partilhava também com a RS, o sistema Paralever, com mono-braço e mono-amortecedor.
Diferia da RS, pela utilização de um quadro em alumínio monocoque, mais rígido e mais leve, em vez do tubular em aço da RS, mas que utilizava igualmente o motor como elemento autoportante, que assim fazia parte integrante do chassi.
Com tudo isto, a R1100 S tinha mais potência, mais binário e, ainda que não sendo leve, pois pesava 229 kg a seco e 236 kg em ordem de marcha, era 10 kg mais leve a seco e 32 kg mais leve em ordem de marcha, que a R1100 RS.
Com todas estas qualidades, e com os extras que a BMW punha à disposição dos clientes, chegou a ser utilizada, com sucesso, como uma Sport/Turing.
As opiniões que foram publicadas na imprensa escrita da época, davam conta de uma Mota Desportiva, muito confortável e com excelente qualidade de construção que, apesar do nível da potência máxima do seu Motor Boxer estar abaixo da concorrência, suplantava todas as outras com os "metros" que ganhava pela a excelente capacidade de travagem e com a possibilidade de entrar em curva a velocidades mais elevadas, ainda em travagem, possíveis pelo não afundamento da suspensão dianteira Telelever.
Conseguia manter de seguida uma velocidade a meio da curva excelente, ficando a faltar-lhe, no final, "apenas" mais energia para a fase da saída das curvas.
Entretanto, explorando as Boas características desportivas da S, em 1999 surge o BMW Motorrad BoxerCup.
Começou por ser uma competição com provas em França e na Bélgica, mas em 2001 expandiu-se para outros países da Europa, como a Alemanha, Itália, Espanha, Holanda e República Checa.
Em 2003 e 2004, também fez parte do programa da Bike Week in Daytona Beach.
Era um campeonato com as Motas todas iguais, muito competitivas, com corridas muito renhidas e cheias de animação, chamando aos circuitos multidões com milhares de espectadores entusiastas.
Também os canais de TV desportivos, pelo espectáculo que as corridas ofereciam, a elas davam grande destaque.
Nasceu assim, em 2004, a R1100 S BoxerCup Replica
Era a Mota de Pista que a BMW disponibilizava aos seus Clientes, mas "legalizada" para andar na estrada.
Com uma produção limitada a 1.100 unidades, tinha exactamente as cores e a decoração das Motas Oficiais de Competição do BMW Motorrad BoxerCup 2004, que incluía também a carenagem que envolvia a parte inferior do bloco do motor e caixa de velocidades.
Como nas R1100 S, tinha as "panelas" de escape por baixo do banco, que neste caso eram fornecidas pela LASER, com um som muito exuberante e viciante.
Não tinha descanso central.
As tampas das cabeças do motor, vinham com umas capas específicas em fibra de carbono.
Em termos de mecânica, é em tudo idêntica à R1100 S, versão 2004, com dupla ignição, e duas Velas por cilindro.
Havia no entanto um pormenor curioso. No 1º serviço de manutenção, depois da saída do stand, era trocado o chip de gestão electrónica do Motor da S normal, por um específico da Replica.
Apesar desta actualização, a BMW não anunciava qualquer alteração na potência máxima ou binário do motor, que se mantinham iguais aos valores da S.
Na travagem, não utilizava a servo-assistência eléctrica, nem ABS, mas as tubagens tinham malha de aço no exterior.
Quanto à ciclística, na suspensão dianteira utilizava as soluções das BoxerCup, com as mesmas bainhas da R1150 GS e a mesma geometria.
Também como nas BoxerCup, a suspensão traseira era sobre-elevada, para permitir um angulo de inclinação nas curvas mais acentuado.
O chassi da Replica, em relação à versão normal S, estava assim 120 mm mais longe do chão.
Isto fez com que a altura do banco também ficasse mais elevada, passou dos 800 mm, para os 860 mm.
Os amortecedores eram os Ohlins das BoxerCup e o curso das suspensões era o mesmo da versão normal S, 110 mm à frente e 130 mm na traseira.
Quer à frente, quer a trás, era em tudo igual às R1100 S BoxerCup, com uma traseira sobre-elevada e uma dianteira "mergulhante".
Esta característica, muito útil e necessária para a utilização em pista, foi algo criticada pelo clientes "normais", pois dificultava a utilização da R1100 S BoxerCup Replica, nos percursos do dia a dia, cidade/estrada.
Com todo este Pedigree, aceitei de muito bom grado o convite do António Costa Pereira para experimentar a sua R1100 S Replica, que até tinha corrido no BMW Motorrad BoxerCup.
Como estava um tempo excelente, apostei numa voltinha até, e pela Serra da Arrábida, um Clássico neste tipo de actividades.
A R1100 S BoxerCup Replica tem um visual muito apelativo de todos os ângulos.
O painel de instrumentos é totalmente analógico, excepto o relógio, que é digital.
Aqui nota-se a falta da indicação da relação de caixa engrenada e também do nível de combustível, que não estão disponíveis.
Quanto ao combustível, a única indicação que temos, é uma luz amarela que acende para avisar que já estamos a consumir a gasolina da Reserva.
Os comandos e os punhos são semelhantes aos das BMW da época.
Com os avanços, onde eles estão colocados, a estarem fixados nas bainhas, logo abaixo da Mesa da Direcção.
O depósito tem capacidade para 18 l, sendo 4 de reserva.
Aqui o comando do nível de amortecimento do amortecedor de direcção.
Na carenagem superior, a identificação não deixa margem para dúvidas.
O mesmo se passa na carenagem inferior.
O monocoque que "segura" o Motor.
As capas, em fibra de carbono, das tampas das válvulas.
O amortecedor traseiro Ohlins, com regulação.
O eixo dianteiro, com jante de 3.50 - 17'', duplo disco de 320 mm e pinças Brembo de 4 êmbolos.
O eixo traseiro, com jante 5.50 - 17'', disco único de 260 mm e pinça Brembo de 2 êmbolos.
O sistema Paralever traseiro, neste caso sobre-elevado em relação à S normal.
O sistema Telelever dianteiro está bem "escondido", não sendo fácil de visualizar.
O sistema de injecção Bosch, idêntico ao da versão S.
Na dianteira de cada cilindro, é bem visível a saída dupla dos gases de escape, após as duas válvulas que os gerem.
As saídas das duas panelas de escape LASER, por baixo do banco, específicas da Replica.
A "tampa" do lugar do passageiro desta Replica é diferente daquela que elas normalmente traziam pois, sendo uma Mota que participou na BoxerCup, teve direito a ficar com a tampa que era exclusiva dos modelos de competição.
A carenagem, com as luzes dianteiras, piscas, espelhos e as entradas de ar para o radiador de óleo, é idêntica à S.
Quando se pega na Replica, notamos logo que estamos na presença de uma desportiva, um tipo de Mota a que não estou habituado, apesar de ter achado que não é tão "radical" como inicialmente estava à espera.
A suspensão é bastante "firme", sem que seja demasiado rija, transmitindo, quase na totalidade, todas as irregularidades do piso.
A baixa velocidade, nota-se logo a posição "mergulhante", que aplica alguma pressão do nosso peso sobre os punhos.
Neste ritmo, não sendo a direcção "leve", permite no entanto uma boa "manobra" no trajecto entre os carros.
De notar que, por não ter experiência em desportivas e por a voltinha não ser muito prolongada, não fiz qualquer alteração nas afinações das suspensões, nível de amortecimento da direcção, pressão dos pneus, etc.
Mas a Replica não foi feita para andar no trânsito da cidade.
Meti-me pelo Eixo Norte-Sul, para o acesso à Ponte e estava tudo "cheio", quase parado.
Segui entre os carros, sem parar, e aqui notei logo que a Replica, por ser muito "esguia", e ter uma excelente resposta ao acelerador, manobra muito bem no meio do trânsito.
Esta desenvoltura, também é ajudada pelo baixo centro de gravidade, pelo baixo peso e pela boa disponibilidade de binário que o Motor apresenta desde as baixas rotações.
Passei assim a Ponte, e fui pela A2 até à saída para a Auto-Europa, e depois pela N10 até Azeitão.
No "bocadinho" de AE que percorri, e sem grandes exageros, deu logo para perceber que este é um dos "ambientes" preferidos desta Mota.
Com uma boa disponibilidade de potência e binário, uma caixa curta e um peso contido, a Replica depressa passa todos os limite de velocidade.
Aqui a suspensão, seca, a rigidez do conjunto e a geometria do eixo dianteiro, permitiram devorar os quilómetros de AE num ápice, com uma sensação de segurança total.
Também a força do vento frontal, ao aliviar o peso aplicado nos punhos, tornava a posição de condução muito mais confortável.
Foi com pena que tive que sair da A2.
O trânsito na N10 também estava intenso, com rotundas, semáforos, supermercados, etc, mas depressa dali me desenvencilhei antes de Azeitão, entrando no Parque Natural da Serra da Arrábida pela N379-1, em direcção a Casais da Serra.
Segui pelo alto da Serra da Arrábida, passando pelo Convento da Arrábida, parando num dos miradouros qua ali existem.
E fui Almoçar a Setúbal, com o Mário Ferro.
Dei depois uma segunda volta pela Serra da Arrábida, agora acompanhado pela R90S Daytona Orange dele.
Duas Desportivas da BMW, com 25 Anos de diferença.
Estas duas voltas, percorrendo as Subidas, as Descidas e as Curvas da Serra da Arrábida, deram para perceber que este "ambiente" também é do agrado da Replica.
O Motor potente, sempre "cheio" e disponível, o pouco peso e a grande agilidade do conjunto, fazem-nos, ainda que em toada de passeio, disfrutar de um excelente "prazer" de condução.
Apesar de nunca andar "muito" depressa, aqui o peso nos pulsos também já não se notava, pois as mudanças de inclinação e apoio, o balancear da posição do corpo, as travagens, as acelerações e o "experimentar" da Mota, tudo servia para ocupar a minha atenção, com outras coisas mais "importantes".
Em comum com as outras Boxer da BMW, a Replica tem a mesma facilidade de fazer as curvas, quase que por "Telepatia".
Nunca é necessário fazer qualquer preparação, ou tomar qualquer atitude activa, basta pensar, que a Replica faz as curvas com toda a naturalidade.
Uma nota para a suavidade e precisão da caixa de 6 velocidades, com relações curtas e bem escalonadas, que dessa forma utilizam muito bem as qualidades do Motor.
Ainda que me estivesse apenas a habituar à Mota, foram duas "Voltinhas" muito Interessantes.
O único defeito que encontrei, foi que a posição de condução não privilegia o apreciar das Paisagens da Serra da Arrábida.
No final, acendeu a luz amarela, que indicava a "entrada" na reserva de combustível, segui assim para uma bomba em Setúbal e daí para a A2, em direcção a Lisboa.
Aqui, agora com mais confiança, pude novamente experimentar a capacidade de aceleração e de devorar quilómetros que a Replica tem. É Espectacular.
Também pude perceber que, muito rapidamente, e sem qualquer hesitação, ela esgota a 6ª relação da caixa de velocidades.
Só não posso é contar aqui, onde estava o ponteiro do velocímetro..., quando o do conta rotações estava a chegar ao Red Line....
Mais um defeito desta Mota, como tem uma caixa "curta" e não indica a relação engrenada, com frequência somos tentados a experimentar se ainda existe uma 7ª....
Uma solução que podemos adoptar para ultrapassar este "defeito" é, como nas Clássicas, tentar fixar a relação de paralelismo que em 6ª, os ponteiros do conta rotações e do velocímetro apresentam entre eles.
Com mais alguns quilómetros de observação e as dúvidas, entre a 6ª e a 7º, seriam certamente totalmente ultrapassadas.
Mas isto foram apenas pormenores sem importância, apenas aqui referidos, porque em Modelos anteriores à Replica, a BMW já tinha nos seus painéis de instrumentos, sempre, a indicação da relação engrenada, do nível de combustível e até, da temperatura do óleo do Motor.
No final, ficou na minha Memória uma Mota Super Divertida de conduzir, com excelentes performances, muito segura e também, Muito Apelativa e Viciante.
Relativamente aos "ambientes" prediletos da R1100 S BoxerCup Replica, para além das AE's e das estradas retorcidas, com muitas curvas, subidas e descidas, onde ela se sente Muito Bem, de certeza que as pistas serão também um dos seus "ambientes" de eleição.
Mas essa experiencia terá que esperar por outra oportunidade.
Um Agradecimento Final ao António Costa Pereira, pela possibilidade que me deu para esta Diversão.
Por cortesia do António Costa Pereira, este Verão dei uma voltinhas com a sua R1100 S BoxerCup Replica .
Mas antes, um pouco de história sobre este Modelo.
Tudo começou com a:
R1100 S
A R1100 S, produzida entre 1998 e 2005. foi a Desportiva da BMW que saiu 25 Anos depois da R90S, que tinha sido a primeira verdadeira desportiva da BMW.
Um pouco da história da R90S aqui: "Breve História da R90S"
A nível mecânico, a R1100 S tinha um Motor Boxer, refrigerado a ar/óleo, com 1.085 c.c., 4 válvulas por cilindro, derivado do motor da R1100 RS, produzida entre 1993 e 2001.
Tinhas várias outras cores disponíveis.
Umas mais consensuais que outras.
O Motor da S oferecia 98 hp de potência máxima e um binário de 99 Nm, contra os 90 hp e os 95 Nm da RS.
Em 2003 passou a ter dupla ignição, com duas Velas por cilindro.
Tinha também uma caixa de 6 velocidades, com relações curtas, uma evolução em relação à caixa de 5 velocidades da RS.
O sistema de escape tinha duas "panelas" por baixo do banco, com um visual muito apelativo.
A nível da suspensão, na dianteira partilhava com a RS, o na altura inovador sistema Telelever, que impede o afundamento da suspensão em travagens fortes, muito importante, principalmente quando se tem de travar à entrada, ou mesmo no meio das curvas.
Na traseira partilhava também com a RS, o sistema Paralever, com mono-braço e mono-amortecedor.
Diferia da RS, pela utilização de um quadro em alumínio monocoque, mais rígido e mais leve, em vez do tubular em aço da RS, mas que utilizava igualmente o motor como elemento autoportante, que assim fazia parte integrante do chassi.
Com tudo isto, a R1100 S tinha mais potência, mais binário e, ainda que não sendo leve, pois pesava 229 kg a seco e 236 kg em ordem de marcha, era 10 kg mais leve a seco e 32 kg mais leve em ordem de marcha, que a R1100 RS.
Com todas estas qualidades, e com os extras que a BMW punha à disposição dos clientes, chegou a ser utilizada, com sucesso, como uma Sport/Turing.
As opiniões que foram publicadas na imprensa escrita da época, davam conta de uma Mota Desportiva, muito confortável e com excelente qualidade de construção que, apesar do nível da potência máxima do seu Motor Boxer estar abaixo da concorrência, suplantava todas as outras com os "metros" que ganhava pela a excelente capacidade de travagem e com a possibilidade de entrar em curva a velocidades mais elevadas, ainda em travagem, possíveis pelo não afundamento da suspensão dianteira Telelever.
Conseguia manter de seguida uma velocidade a meio da curva excelente, ficando a faltar-lhe, no final, "apenas" mais energia para a fase da saída das curvas.
Entretanto, explorando as Boas características desportivas da S, em 1999 surge o BMW Motorrad BoxerCup.
Começou por ser uma competição com provas em França e na Bélgica, mas em 2001 expandiu-se para outros países da Europa, como a Alemanha, Itália, Espanha, Holanda e República Checa.
Em 2003 e 2004, também fez parte do programa da Bike Week in Daytona Beach.
Era um campeonato com as Motas todas iguais, muito competitivas, com corridas muito renhidas e cheias de animação, chamando aos circuitos multidões com milhares de espectadores entusiastas.
Também os canais de TV desportivos, pelo espectáculo que as corridas ofereciam, a elas davam grande destaque.
Nasceu assim, em 2004, a R1100 S BoxerCup Replica
Era a Mota de Pista que a BMW disponibilizava aos seus Clientes, mas "legalizada" para andar na estrada.
Com uma produção limitada a 1.100 unidades, tinha exactamente as cores e a decoração das Motas Oficiais de Competição do BMW Motorrad BoxerCup 2004, que incluía também a carenagem que envolvia a parte inferior do bloco do motor e caixa de velocidades.
Como nas R1100 S, tinha as "panelas" de escape por baixo do banco, que neste caso eram fornecidas pela LASER, com um som muito exuberante e viciante.
Não tinha descanso central.
As tampas das cabeças do motor, vinham com umas capas específicas em fibra de carbono.
Em termos de mecânica, é em tudo idêntica à R1100 S, versão 2004, com dupla ignição, e duas Velas por cilindro.
Havia no entanto um pormenor curioso. No 1º serviço de manutenção, depois da saída do stand, era trocado o chip de gestão electrónica do Motor da S normal, por um específico da Replica.
Apesar desta actualização, a BMW não anunciava qualquer alteração na potência máxima ou binário do motor, que se mantinham iguais aos valores da S.
Na travagem, não utilizava a servo-assistência eléctrica, nem ABS, mas as tubagens tinham malha de aço no exterior.
Quanto à ciclística, na suspensão dianteira utilizava as soluções das BoxerCup, com as mesmas bainhas da R1150 GS e a mesma geometria.
Também como nas BoxerCup, a suspensão traseira era sobre-elevada, para permitir um angulo de inclinação nas curvas mais acentuado.
O chassi da Replica, em relação à versão normal S, estava assim 120 mm mais longe do chão.
Isto fez com que a altura do banco também ficasse mais elevada, passou dos 800 mm, para os 860 mm.
Os amortecedores eram os Ohlins das BoxerCup e o curso das suspensões era o mesmo da versão normal S, 110 mm à frente e 130 mm na traseira.
Quer à frente, quer a trás, era em tudo igual às R1100 S BoxerCup, com uma traseira sobre-elevada e uma dianteira "mergulhante".
Esta característica, muito útil e necessária para a utilização em pista, foi algo criticada pelo clientes "normais", pois dificultava a utilização da R1100 S BoxerCup Replica, nos percursos do dia a dia, cidade/estrada.
Com todo este Pedigree, aceitei de muito bom grado o convite do António Costa Pereira para experimentar a sua R1100 S Replica, que até tinha corrido no BMW Motorrad BoxerCup.
Como estava um tempo excelente, apostei numa voltinha até, e pela Serra da Arrábida, um Clássico neste tipo de actividades.
A R1100 S BoxerCup Replica tem um visual muito apelativo de todos os ângulos.
O painel de instrumentos é totalmente analógico, excepto o relógio, que é digital.
Aqui nota-se a falta da indicação da relação de caixa engrenada e também do nível de combustível, que não estão disponíveis.
Quanto ao combustível, a única indicação que temos, é uma luz amarela que acende para avisar que já estamos a consumir a gasolina da Reserva.
Os comandos e os punhos são semelhantes aos das BMW da época.
Com os avanços, onde eles estão colocados, a estarem fixados nas bainhas, logo abaixo da Mesa da Direcção.
O depósito tem capacidade para 18 l, sendo 4 de reserva.
Aqui o comando do nível de amortecimento do amortecedor de direcção.
Na carenagem superior, a identificação não deixa margem para dúvidas.
O mesmo se passa na carenagem inferior.
O monocoque que "segura" o Motor.
As capas, em fibra de carbono, das tampas das válvulas.
O amortecedor traseiro Ohlins, com regulação.
O eixo dianteiro, com jante de 3.50 - 17'', duplo disco de 320 mm e pinças Brembo de 4 êmbolos.
O eixo traseiro, com jante 5.50 - 17'', disco único de 260 mm e pinça Brembo de 2 êmbolos.
O sistema Paralever traseiro, neste caso sobre-elevado em relação à S normal.
O sistema Telelever dianteiro está bem "escondido", não sendo fácil de visualizar.
O sistema de injecção Bosch, idêntico ao da versão S.
Na dianteira de cada cilindro, é bem visível a saída dupla dos gases de escape, após as duas válvulas que os gerem.
As saídas das duas panelas de escape LASER, por baixo do banco, específicas da Replica.
A "tampa" do lugar do passageiro desta Replica é diferente daquela que elas normalmente traziam pois, sendo uma Mota que participou na BoxerCup, teve direito a ficar com a tampa que era exclusiva dos modelos de competição.
A carenagem, com as luzes dianteiras, piscas, espelhos e as entradas de ar para o radiador de óleo, é idêntica à S.
Quando se pega na Replica, notamos logo que estamos na presença de uma desportiva, um tipo de Mota a que não estou habituado, apesar de ter achado que não é tão "radical" como inicialmente estava à espera.
A suspensão é bastante "firme", sem que seja demasiado rija, transmitindo, quase na totalidade, todas as irregularidades do piso.
A baixa velocidade, nota-se logo a posição "mergulhante", que aplica alguma pressão do nosso peso sobre os punhos.
Neste ritmo, não sendo a direcção "leve", permite no entanto uma boa "manobra" no trajecto entre os carros.
De notar que, por não ter experiência em desportivas e por a voltinha não ser muito prolongada, não fiz qualquer alteração nas afinações das suspensões, nível de amortecimento da direcção, pressão dos pneus, etc.
Mas a Replica não foi feita para andar no trânsito da cidade.
Meti-me pelo Eixo Norte-Sul, para o acesso à Ponte e estava tudo "cheio", quase parado.
Segui entre os carros, sem parar, e aqui notei logo que a Replica, por ser muito "esguia", e ter uma excelente resposta ao acelerador, manobra muito bem no meio do trânsito.
Esta desenvoltura, também é ajudada pelo baixo centro de gravidade, pelo baixo peso e pela boa disponibilidade de binário que o Motor apresenta desde as baixas rotações.
Passei assim a Ponte, e fui pela A2 até à saída para a Auto-Europa, e depois pela N10 até Azeitão.
No "bocadinho" de AE que percorri, e sem grandes exageros, deu logo para perceber que este é um dos "ambientes" preferidos desta Mota.
Com uma boa disponibilidade de potência e binário, uma caixa curta e um peso contido, a Replica depressa passa todos os limite de velocidade.
Aqui a suspensão, seca, a rigidez do conjunto e a geometria do eixo dianteiro, permitiram devorar os quilómetros de AE num ápice, com uma sensação de segurança total.
Também a força do vento frontal, ao aliviar o peso aplicado nos punhos, tornava a posição de condução muito mais confortável.
Foi com pena que tive que sair da A2.
O trânsito na N10 também estava intenso, com rotundas, semáforos, supermercados, etc, mas depressa dali me desenvencilhei antes de Azeitão, entrando no Parque Natural da Serra da Arrábida pela N379-1, em direcção a Casais da Serra.
Segui pelo alto da Serra da Arrábida, passando pelo Convento da Arrábida, parando num dos miradouros qua ali existem.
E fui Almoçar a Setúbal, com o Mário Ferro.
Dei depois uma segunda volta pela Serra da Arrábida, agora acompanhado pela R90S Daytona Orange dele.
Duas Desportivas da BMW, com 25 Anos de diferença.
Estas duas voltas, percorrendo as Subidas, as Descidas e as Curvas da Serra da Arrábida, deram para perceber que este "ambiente" também é do agrado da Replica.
O Motor potente, sempre "cheio" e disponível, o pouco peso e a grande agilidade do conjunto, fazem-nos, ainda que em toada de passeio, disfrutar de um excelente "prazer" de condução.
Apesar de nunca andar "muito" depressa, aqui o peso nos pulsos também já não se notava, pois as mudanças de inclinação e apoio, o balancear da posição do corpo, as travagens, as acelerações e o "experimentar" da Mota, tudo servia para ocupar a minha atenção, com outras coisas mais "importantes".
Em comum com as outras Boxer da BMW, a Replica tem a mesma facilidade de fazer as curvas, quase que por "Telepatia".
Nunca é necessário fazer qualquer preparação, ou tomar qualquer atitude activa, basta pensar, que a Replica faz as curvas com toda a naturalidade.
Uma nota para a suavidade e precisão da caixa de 6 velocidades, com relações curtas e bem escalonadas, que dessa forma utilizam muito bem as qualidades do Motor.
Ainda que me estivesse apenas a habituar à Mota, foram duas "Voltinhas" muito Interessantes.
O único defeito que encontrei, foi que a posição de condução não privilegia o apreciar das Paisagens da Serra da Arrábida.
No final, acendeu a luz amarela, que indicava a "entrada" na reserva de combustível, segui assim para uma bomba em Setúbal e daí para a A2, em direcção a Lisboa.
Aqui, agora com mais confiança, pude novamente experimentar a capacidade de aceleração e de devorar quilómetros que a Replica tem. É Espectacular.
Também pude perceber que, muito rapidamente, e sem qualquer hesitação, ela esgota a 6ª relação da caixa de velocidades.
Só não posso é contar aqui, onde estava o ponteiro do velocímetro..., quando o do conta rotações estava a chegar ao Red Line....
Mais um defeito desta Mota, como tem uma caixa "curta" e não indica a relação engrenada, com frequência somos tentados a experimentar se ainda existe uma 7ª....
Uma solução que podemos adoptar para ultrapassar este "defeito" é, como nas Clássicas, tentar fixar a relação de paralelismo que em 6ª, os ponteiros do conta rotações e do velocímetro apresentam entre eles.
Com mais alguns quilómetros de observação e as dúvidas, entre a 6ª e a 7º, seriam certamente totalmente ultrapassadas.
Mas isto foram apenas pormenores sem importância, apenas aqui referidos, porque em Modelos anteriores à Replica, a BMW já tinha nos seus painéis de instrumentos, sempre, a indicação da relação engrenada, do nível de combustível e até, da temperatura do óleo do Motor.
No final, ficou na minha Memória uma Mota Super Divertida de conduzir, com excelentes performances, muito segura e também, Muito Apelativa e Viciante.
Relativamente aos "ambientes" prediletos da R1100 S BoxerCup Replica, para além das AE's e das estradas retorcidas, com muitas curvas, subidas e descidas, onde ela se sente Muito Bem, de certeza que as pistas serão também um dos seus "ambientes" de eleição.
Mas essa experiencia terá que esperar por outra oportunidade.
Um Agradecimento Final ao António Costa Pereira, pela possibilidade que me deu para esta Diversão.
José Morgado
Sócio 237
R65 78
R100R 92
R1100RS 94
R1200RT 07
R90S 74
R80 G/S 83
R1250 RT 2022
Sócio 237
R65 78
R100R 92
R1100RS 94
R1200RT 07
R90S 74
R80 G/S 83
R1250 RT 2022
Re: R1100 S BoxerCup Replica
Foi com esta mota que pela primeira vez olhei para a BMW para além da pose vertical do dr. de fato na RT a sair no prédio vizinho.
O BoxerCup estava sempre nas notícias do motorsport. E as corridas eram entusiasmantes.
Mas nunca tive a oportunidade de conduzir uma 1100S
O BoxerCup estava sempre nas notícias do motorsport. E as corridas eram entusiasmantes.
Mas nunca tive a oportunidade de conduzir uma 1100S
Amândio de Aveiro
(da Madeira, mas em Oslo)
A Zarolha - R1150 GS 2000 [2002-2013]
The Red Devil - K1100RS 1995 [2020-...]
(da Madeira, mas em Oslo)
A Zarolha - R1150 GS 2000 [2002-2013]
The Red Devil - K1100RS 1995 [2020-...]
- abbocath
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
Lindíssima esta Réplica!
Também a únicas vezes que me sentei numa R1100S, também amarela tal claro , foi à pendura e a sensação foi desafiadora!
Parabéns António Pereira pela mota! No próximo almoço no Pinto (que esperemos que haja!) logo a espreito se a levares!
Boas curvas
Também a únicas vezes que me sentei numa R1100S, também amarela tal claro , foi à pendura e a sensação foi desafiadora!
Parabéns António Pereira pela mota! No próximo almoço no Pinto (que esperemos que haja!) logo a espreito se a levares!
Boas curvas
Rui Peixoto
Sócio 689
R 75/5 1971
K 100 RS 1987
R 1150 GS 2002
Sócio 689
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K 100 RS 1987
R 1150 GS 2002
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
A mota do António é espectacular e com a reportagem do José Morgado, mais ainda!!
Parabéns e abraços aos dois!!
Luiz
Parabéns e abraços aos dois!!
Luiz
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
Boas Ruiabbocath Escreveu: ↑04 dez 2020 11:56Lindíssima esta Réplica!
Também a únicas vezes que me sentei numa R1100S, também amarela tal claro , foi à pendura e a sensação foi desafiadora!
Parabéns António Pereira pela mota! No próximo almoço no Pinto (que esperemos que haja!) logo a espreito se a levares!
Boas curvas
De momento é a que tenho. A RT ficou um amigo e sócio do clube com ela.
Claro que a levarei ao Pinto e à Bomcar. É que ir de "Kawa" facaria mal...
Abraço
António Costa Pereira
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
Olá Luiz Silvaluiz silva Escreveu: ↑05 dez 2020 14:52A mota do António é espectacular e com a reportagem do José Morgado, mais ainda!!
Parabéns e abraços aos dois!!
Luiz
Nem mais. O José Morgado tem uma forma especial de tornar ainda melhor o que já é fantástico.
Abraço
António Costa Pereira
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
Como sempre uma fantástica reportagem do José Morgado. Neste caso sobre uma excelente moto da BMW. A BMW R1100S. Moto que não teve o sucesso comercial merecido por cá, ao invés de outros países europeus onde existem vários grupos dedicados ao modelo e onde é uma moto de culto.
No meu caso já há cerca de 22 anos que não tinha motos desportivas. A paixão voltou com esta R1100S. Ainda para mais sendo a réplica, e neste caso particular, uma moto que veio das pistas para a estrada. Como tal conduzir esta nada tem a ver com conduzir a R1100S "normal".
Nas fotos ainda não tem, mas neste momento conta com os guarda lamas da frente e traseiro em fibra de carbono. Uma moto de sensações, fácil de conduzir mas com um grande génio. Pois tem de se ter cuidado com o punho direito! É de extrema facilidade ser apanhado numa "sessão fotográfica" das muitas que existem nas nossas estradas.
Ainda não a testei em viagens muito longas, no entanto já rodou cerca de 500 kms, num passeio a terras de nuestros hermanos, e posso garantir que cheguei a casa da mesma maneira de quando saí. Sem qualquer cansaço. Obviamente que não é a RT mas também não é radical na postura. Estou super apaixonado e aguardo com ansiedade que esta maldita "palermia" acabe depressa para poder rodar livremente com a minha "Sweet Baby".
Obrigado José Morgado
No meu caso já há cerca de 22 anos que não tinha motos desportivas. A paixão voltou com esta R1100S. Ainda para mais sendo a réplica, e neste caso particular, uma moto que veio das pistas para a estrada. Como tal conduzir esta nada tem a ver com conduzir a R1100S "normal".
Nas fotos ainda não tem, mas neste momento conta com os guarda lamas da frente e traseiro em fibra de carbono. Uma moto de sensações, fácil de conduzir mas com um grande génio. Pois tem de se ter cuidado com o punho direito! É de extrema facilidade ser apanhado numa "sessão fotográfica" das muitas que existem nas nossas estradas.
Ainda não a testei em viagens muito longas, no entanto já rodou cerca de 500 kms, num passeio a terras de nuestros hermanos, e posso garantir que cheguei a casa da mesma maneira de quando saí. Sem qualquer cansaço. Obviamente que não é a RT mas também não é radical na postura. Estou super apaixonado e aguardo com ansiedade que esta maldita "palermia" acabe depressa para poder rodar livremente com a minha "Sweet Baby".
Obrigado José Morgado
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
Um bonito exemplar
Numa das fotos do Boxer Cup partilhadas, não sei se repararam mas aparece o nº 69
amigo António Pereira, o amigo tem esta réplica há pouco tempo ?
Numa das fotos do Boxer Cup partilhadas, não sei se repararam mas aparece o nº 69
amigo António Pereira, o amigo tem esta réplica há pouco tempo ?
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
tenho há 8 meses....
69? Onde?
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Re: R1100 S BoxerCup Replica
Nas fotos iniciais das corridas do Boxer Cup.
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